segunda-feira, 22 de março de 2010

and life goes on .

Sabes, hoje estive a pensar no que se tem passado. No que somos agora.
Não, correcção:
Hoje, estive a pensar no que não se tem passado. No que não somos agora. Se à um mês atrás me tivessem perguntado como seria a nossa relação neste momento, seria capaz de propor todas as hipóteses, menos esta. De todas as vezes que tentamos adivinhar o que se passaria connosco ao longo do tempo, nunca me ocorreu isto. Não estou a queixar-me nem a dizer que é mau. Porque, se calhar não o é. Mas, hoje pensei em ti e em mim e no que aconteceu. Percebi que a culpa não foi minha, fiz tudo por ti, tudo o que podia e tudo o que não podia. Amei-te como ninguém te vai voltar amar. E lutei, apesar de pensares que não, lutei. E tu, nos últimos quatro meses fizeste o quê? Pois, foi a única pergunta para a qual não encontrei respostas. Guardo mágoa e rancor, não vou dizer que não. Guardo e vou continuar a guardar sem problemas. Dei-te tudo de mim e tu não deste valor, ou pelos menos não deste o valor que merecia. Não foste forte o suficiente para lutares pela pessoa que mais amavas, nem contra os impedimentos da relação, achaste que era mais fácil desistir, esquecer e seguir em frente. Deste modo, acho que até tu, bem lá no fundo, sentes rancor de ti. Sabes, já à algumas semanas que não sonho contigo. Já não acordo nem adormeço a pensar em ti. Já não desejo que estejas onde eu estou, nem te vejo no rosto de outras pessoas. Vim-me embora à alguns dias e tu percebeste isso, apesar de não teres dito nada.Apesar disso, ainda depende de ti certas decisões minhas, e neste momento, certas palavras da tua parte fariam esta confusão desaparecer. Mas, as tuas palavras são mudas e tu não apareces mais. Espero que estejas bem, assim como eu estou, geralmente. E sabes, tinhas razão, depois do fim, as nossas vidas continuariam... a tua já continuou, agora é a vez da minha. E não, isto não era suposto ser um texto bonito, nem sentido, mas já á algum tempo que não escrevo para ti. E hoje, pensei em ti e em mim e no que aconteceu.
O teu lugar será sempre o teu lugar, de diferente forma, é certo.


- o sentimento foi-se, mesmo assim, gosto muito de ti.

segunda-feira, 15 de março de 2010

fendas.

Porquê que agora isto nos está sempre acontecer? Parecemos indiferentes e até dispensáveis um ao outro. Os tempos que dispensávamos para nós, acabou. As mensagens enormes, apagaram-se. Estamos a milímetros de cair no precipício e nem nos damos conta.
E não, as promessas que fizemos não foram em vão, assim como as horas ao telemóvel não o foram. Sabes, sempre achei que tinhas pessoas a mais na tua vida, principalmente miúdas a mais. Sempre to disse e nunca gostei do assunto. Falava contigo, dizia-te que não gostava, começava a disparatar e não falava mais. Tu sempre me juras-te que nenhuma estava perto de onde eu estava na tua vida e que ninguém me substituía. Então, eu tentava esquecer, tentava não ligar a certos comentários, tentava disfarçar que não te via a trata-las da forma que tratavas. Por ti e por nós, eu tentei. Tentei e tento, apesar de tudo.Foste a pessoa que teve mais presente quando eu precisei. Ligavas-me sempre que podias, passavas horas a falar de ti e eu a falar de mim, ouvias-me chorar quando algo estava mal e acalmavas-me, quase a desesperar, mas acalmavas. Sabias exactamente o que dizer quando eu não falava, e mais que isso sabias ouvir-me como ninguém. Eras o meu equilíbrio, durante aqueles dias, foste o meu único ponto de equilíbrio. E agora, só abrimos fendas na nossa relação. Hoje, estamos perante uma. Nas fendas abertas no passado ficaram bocadinhos de nós, e na de hoje também vão ficar. Ficam sempre, apesar de dizermos que não. Bocadinhos que não podem ser recuperados, mas bocadinhos que podem ser substituídos. Substituídos por bocadinhos construídos por nós, tal como construímos todos os outros. Mas sabes, já não sei se somos capazes de os construir, ou sequer, de o tentar fazer. Magoa perceber o quão afastados estamos e o quanto estes quilómetros nos afectam. Na sexta, quando te pedi para me ligares depois do jantar, precisava de ti, queria ter uma das nossas conversas e dizer-te o quanto gosto de ti. Tu respondeste que ligavas, eu fiquei à espera. As horas passaram e tu falhaste. Faltaste ao nosso encontro e nem sequer avisaste. Falhaste naquilo que mais nos unia. E eu, tenho saudades. Saudades de ti e das tuas palavras. Saudades daquilo que sou contigo e do que me ensinas. Saudades da nossa amizade e dos nossos segredos. Hoje eu tenho saudades. Saudades de nós.

- 27 de Agosto de 2009, Agrival.


" Dei-te tudo de mim, dei-te tudo e dei-te coisas de mim que não sabia ter, mostrei-te lados meus que desconhecia, que toda gente desconhecia, mostrei-te tudo e vou continuar a faze-lo durante quanto tempo for preciso até ficarmos juntos… " ids

segunda-feira, 8 de março de 2010

aqui.

As despedidas, não existem. Ninguém vai embora, muito menos eu.´Eu, estou aqui, as always. Mas neste momento estar aqui, não significa que queira estar de facto aqui. Estou aqui apenas porque não sei para onde ir. A confusão não se dissipa, as ideias não se tornam claras, e ninguém ajuda. Então, eu ainda permaneço aqui. Nada é igual ao que era antes por isso, não gosto de estar aqui. Mas, quando algo se parece com o que era antes, quando algo volta, eu gosto. Gosto, quero e não me arrependo de ter continuado aqui. É pena é que essas voltas se tenham tornado cada vez mais escassas, mais lentas e mais vazias de ambas as partes. Um dia, sei que o regresso não existirá mais e só vai restar o que nunca partiu, as recordações. Recordações essas que não passam disso mesmo: recordações. E sabes, não sei o que vou sentir nesse momento, se vou rir ou chorar, cantar ou gritar, falar ou calar-me com o coração aos bocadinhos.Não sei e tenho medo.
Medo por ti e por mim. Apesar de que, continuo aqui. E continuo a não gostar de estar aqui. Mas, não interessa. Hoje é segunda, e tenho saudades.


foto: me.

terça-feira, 2 de março de 2010

I don't want.




" You're everything I thought you never were. And nothing like I thought you could have been. But still, you live inside of me, so tell me how is that? You're the only one I wish I could forget. The only one I love to not forgive. And though you break my heart, you're the only one. And though there are times when I hate you. ‘Cause I can't erase the times that you hurt me and put tears on my face. And even now, while I hate you, it pains me to say. I know I'll be there at the end of the day. (...) I don't want a broken heart. I don't wanna play the broken-hearted girl. "
 - é tudo.